um blog para descarregar as tanuchisses, ou melhor parvoeiras que passam por esta mente
No sábado de manhã dedicámo-nos às limpezas e a passar a roupa a ferro. Depois de eu e a picónina vermos o programa do encantador de cães
Gosto bastante deste programa, e depois de a Carlota ter visto um rottweiler disse logo que era a Sury, e pusemos as limpezas de lado e fomos aproveitar a tarde solarenga, e rumámos a casa da minha sogra, onde a nossa cadela está temporáriamente, e fomos redescobrir os pinhais da zona numa bela caminhada.
Pisámos folhas secas.
As fotos não estão grande coisa porque eu sou uma péssima fotógrafa com uma máquina e om telemóvel pior ainda.
Sentimos a erva molhada,
Vimos ovelhinhas,
comeu-se um chupa ao colinho da vóvo
Deu-se cabo das costas da vóvo
Regressámos a casa, mal aterrou na cadeirinha adormeceu, e nós fomos terminar as limpezas e para o quentinho do sofá.
Maridão fez aninhos, e demos un jantarzinho lá em casa.
A prendinha que eu lhe dei foi ele não ter feito nadinha, nem mesmo o café que é a parte da jantarada que lhe compete, isso e pôr a mesa.
Espero no Natal compensá-lo, mas nada melhor do que ter os amigos reunidos para festejar a nossa vida não acham?
Até o bolinho, foi a menina que fez. Existe coisinha melhor que um bolinho feito com amor pela esposa. Claro que não!
Digam lá que não marchava já uma fatiazinha?
Que coro angelical.
Tenho tanto a agradecer à minha colega de trabalho L.
Em alturas como esta em que todo o dinheiro é curto, as suas dádivas têm sido uma benção.
Ela emprestou-me desde à cama de grades, lençóis, brinquedos, banheira e principlamente roupa e calçado.
Não tenho vergonha de aceitar e de assumir, e muito menos de agradecer bem alto.
Obrigada amiga, sim para além de colega de trabalho és uma amiga do coração.
Vejam só a alegria da pequena a deslumbrar a última dádiva.
Credo, o tempo voa.... quando dou por mim já passaram 15 dias e ainda não depositei aqui nadica de nada (ler com sotaque brasileiro) hihihi
Ora vamos cá arrumar a casa:
O Halloween
Fizemos uma abóbora toda castiça, para pormos na entrada da casa.
Desta vez a piolhita ajudou e ficou muito orgulhosa
E olhem para ela toda girinha acesa no escurinho para afuguentar os maus espiritos
Fiz broinhas desta abóbora que o meu vizinho me ofertou, e achei o seu formato original, diz ele que trouxe as sementes da França e que cá não há este tipo de abóbora.
Não tirei fotos das broinhas, estavam deliciosas. Fiz uma fornada delas, umas para comer logo e outras para colocar no congelador.
A Dona Carlota fez este saquinho para trazer o bolinho para a mamã e para o papá, e pensámos percorrer as ruas na manhã do dia de todos os santos e pedir pão por Deus
Nas costas do saquinho tinha este poema lindo:
Só que quando chegámos à aldeia reparámos que já ninguém anda a pedir pão por Deus, é triste esta tradição estar a acabar.
Para o ano que vem vou-me organizar e unir mais gente que queiram manter a tradição e colocar as crianças a correr as portas da freguesia. Eu adorava quando era miúda, enchia o saquinho de rebuçados e nozes, e ás vezes alguns tostões.