No passado dia 17 a minha manita casou com o seu mais-que-tudo.
Já passou por muito, mas acho que a vida finalmente lhe está a sorrir, pelo menos eu penso que já não era sem tempo.
Temos 13 anitos de diferença e eu sofri um bocado com a sua vinda. Apanhou-me numa fase muito delicada da minha vida, a chamada adolescência. Até ali eu era a menina querida da mamã, e de repente surgiu um bebé e as atenções eram todas para a pequenina Ritinha (não sei se sabes, mas chamas-te Ana Rita por causa de um anúncio de uma máquina de lavar roupa que se chamava Margherita, e a menina estava sempre a olhar para a máquina a trabalhar e até acho que tinha um banquito, não me recordo bem, e a mãe gritava" Oh Ritinha deixa a Margarita!!" Que pena, não consigo encontrar o dito anúncio).
Era a mascote do meu grupo de amigas, porque a minha mãe trabalhava e trabalha na restauração(uma excelente cozinheira) não podia tomar conta da pestinha, logo aqui a Tanucha tomou conta da mana. Por vezes revoltava-me porque queria ir a algum lado e não podia por causa dela, mas depois a neura passava-me.
E agora vejo-a como mãe de duas lindas meninas, e espero que cresça com juizinho na mona. Porque como diz o outro" um pai e uma mãe fazem muito falta, mas o juizinho faz mais..."
A Srª Dona Carlota foi uma das meninas das alianças, e cumpriu com o seu dever muito bem, a noiva estava linda (um bocadito magrinha, não sai nada à mana).
Foi levada ao altar pelos seus dois pais, o pai biológico e o pai que a criou.
Parece um anjinho
Olha os noivos
E a jeitosona
A famelga lindona
E claro as gajas jeitosas
Amanhã continuo a descrição