um blog para descarregar as tanuchisses, ou melhor parvoeiras que passam por esta mente
Ontem ao ouvir a caderneta de cromos.
Não resisti e tive que seguir mais uma vez o Sr. Nuno Markl nas manhãs da Comercial e deixar o Sr. Diogo Beja na Antena 3, apesar de continuar a gostar muito da rádio, mas aquele Nuno dá uma nova vida à minha manhã e estava-me a fazer falta.
Ele falou dos amores de verão, e eu lembrei-me de um amor que me assalapou o coração.
Talvez tivesse eu... deixa cá ver.... uns 14 anitos, não me recordo bem.
Trabalhava a servir à mesa no Restaurante Carrossel, onde a minha mãe era cozinheira. Não considerava exploração infantil, porque o que eu queria era ganhar uns trocos para as minhas coisas, e adorava toda a azáfama do restaurante, que chegava a encher 3 vezes numa noite.
Até que um dia, ao almoço estava uma família de turistas franceses com um gajo muito giro, e íam lá almoçar todos os dias, e o moço só comia calamares (argolinhas de lulas), eu comecei a meter-me com ele, para experimentar novos pratos e conversa puxa conversa (o meu francês não é muito bom, e na altura era pior ainda) sorrisinhos para aqui, idas à praia na minha pausa da tarde.
Mas tudo na boa, numa de intercâmbio cultural.... até porque ele andava sempre com uma francesa que eu pensei que fosse a namorada.
Até que o jeitoso convidou-me para beber um copo no fim do trabalho. Eu claro que aceitei, ou melhor a minha mãe deixou-me ir. Quando chegou à hora marcada eu ainda andava a pôr as mesas para o dia seguinte, e ele até me ajudou e fomos até ao bar da praia ouvir o mar, sim que de noite não se vê grande coisa.
Até que o rapaz me espeta um beijo...
E eu fiquei doida! Primeiro porque não estava à espera e segundo pensava que o rapaz tinha namorada. Foi quando ele me disse que era só uma vizinha.
Foram 15 dias de muita paixão, até que no fim o rapaz despediu-se de mim e disse-me que nunca se ía esquecer de mim.
E sabem porquê?
Porque a cadela dele chamava-se Tânia.
Não se faz, quem nunca se esqueceu dele fui eu, isto não se diz a uma rapariga apaixonada.
Ora viva minha gente,
como foi o vosso fim de semana? e o final das férias para quem lá se encontrava, hum??
Espero que esteja tudo impecável com vocês, pois nós por cá estamos porreirraços.
No sábado fomos até à obra, estou decertinha para começar a chamar de casa, fazer mais uma limpeza, pôr mais umas máquinas do enxoval a lavar, sim ainda não estou lá a morar e já tenho roupa para passar a ferro
Vou ser sincera, na minha lavandaria até dá gosto passar a ferro. Tudo o que é novo é bom.
O pior é que ponho as mãos à cabeça quando vejo as coisas que eu tenho no meu enxoval. Meu Deus!!!
Tanta coisa pirosa, aquelas toalhinhas a dizer eu e ele, os toalhões de banho do tamanho de toalhas de rosto, os lençois de casal que agora só dão para a futura cama da Carlota, e cheios de folhinhos, rendinhas e florinhas. Caredo!!
É o que faz ter começado a fazer o enxoval à quase 20 anos.
Lembro-me muito bem de um Natal em que tinha pedido ao meu pai um videogravador, sim caros leitores eu sou do tempo do VHS, , e todas as minhas amigas tinham um para verem os filmes do Tom das Cruzes e do Brad das pitas e para gravarem os episódios do Macgyver e o programa agora escolha. E eu como uma boa teenager também queria um. E mai nada.......
Quando chega a altura das trocas de prendas vi o meu pai com um caixote onde cabia o presente pretendido, ele com um sorisso de orelha a orelha orgulhoso na prenda que tinha para me dar.
Eu já sorria de alegria e pensava que o meu pai era o melhor pai do mundo por ter ouvido o meu pedido e ía dar-me o videogravador,
Mas quando eu desembrulho, ou melhor, rasgo frenéticamente o papel e vejo................................................. um faqueiro completo.
Vocês estão a ver a cara de desilusão de uma adolescente de 13 anos? Vocês conseguem imaginar a frustração desse Natal?
Foi tão grande a desiluão que nunca mais me esqueci.
Agora esse faqueiro vai ser o nosso talher do dia-a-dia. A "cavalo dado não se olha o dente" e tudo o que consta do enxoval foi dado com amor por isso à que agradecer a todos os que contribuiram, porque eu não sou ingrata, está bem. Jinhos
Á tarde fui fazer umas extravagências para a piolha, com acomadre e a Marisa.Não comprei nadinha para mim porque acho caro uma bandolete custar 5,00€ mas para a piolha não consigo resistir. Digam lá que não está adorável, com estes corninhos
Está desfocada porque não sabia que não se podia tirar fotos na loja e a empregada quase que fazia uma entrada a pés juntos para não me deixar tirar a foto. Irra!!!
Mas no final de tudo lá adquiri os cornichos fashion.
A porquinha continua a fechar os olhos, para a fotografia.
Ou então deve ter ficado encadeada com o flash.
Jinhos
Esta é uma época do ano que me trazem más memórias.
Não costumo festejar com folia e alegria, como a maioria das pessoas que festejam o carnaval. Apesar de me gostar de mascarar.
São vários os episódios traumatizantes que assombram o meu ser. Ora vejam:
O primeiro dos episódios aconteceu quando devia ter a tenra idade de 2 anitos e meio, ainda residia na Marinha Grande e tinha um vizinho que gostava de colocar aquelas máscaras de plástico, que uma pessoa mal conseguia respirar de tão embaciadas que ficavam, e corria atrás de mim para me pregar sustos e colocar-me caracóis por dentro da camisola.
O segundo episódio aconteceu na escola primária, que em virtude de fazer aninhos em Dezembro entrei para a escola com 5 anos e muito pequenina (ainda agora meço um pouquito mais de metro e meio) e na minha escola não se faziam roupas iguais para toda a sala de aula (como fazem agora), logo cada um trazia a sua vestimenta de casa.
A minha mãe teve a infeliz ideia de me vestir de formiga, com uma trouxa numa bengala, não imaginam a minha frustração pois já me chamavam pulguita, baixinha, meia leca, minorca, etc..., e para ajudar a minha mãe a obrigar-me a vestir de formiga.
Sim porque naquele tempo ninguém perguntava o que uma criança queria, eu não tinha quereres, a minha mãe é que mandava e eu nem sequer perguntava porquê. Porque já sabia que a resposta era:-" porque eu mando!!"
Logo parecia que a minha mãe tinha feito uma reunião com os meus colegas e feito uma conspiração contra mim, fiz uma birra daquelas valentes mas não adiantou de nada e quando apareci na escola toda a gente se riu de mim.
Outro episódio aconteceu na minha adolescência, onde uma rapariguinha estava a desabrochar e até gostava de sair à noite com as amigas para ir aos bailes de carnaval da terrinha, mas quando saíamos encontrávamos sempre grupos de mascarados feiosos, que corriam atrás de nós para nos apalpar. E claro, nunca descobríamos quem estava por trás das máscaras monstruosas. Pesadelos!!!!
Não me posso esquecer que sempre tive medo destas criaturas, ainda hoje não os vejo com bons olhos. Cabeçudos e gigantones dão-me arrepios.
Sendo assim, não aprecio o carnaval, e quando podia apanhava uma valente bebedeira bem regada para pôr fim aos traumas de infância.
Mas acredito que para o ano estou a mascarar a Carlota de porquita.
Sim porque se me fosse mascarar era essa a fantasia eleita para este ano, eu de porca de criação com as tetitas na pança, e o namorido de suinicultor, o que é que achavam?
Apesar de tudo, desejo a todos um bom Carnaval, soltem a fantasia que há em vós.
P.s.- por acaso já viram o significado de carnaval no dicionário, nunca pensei que fosse uma orgia. Não acreditam? Ora espreitem.
Para vos apresentar uma banda que toca muitas vezes no meu mp3 alusiva ao carnaval aqui vai: Babado novo
Como sei que vocês não têm culpa da minha falta de espírito natalício, e para saberem o quanto gosto de vocês todos, que por cá passam deixo aqui os meu votos de um
FELIZ NATAL
Esta imagem faz-me lembrar a árvore de Natal da minha avó, nos meus tempos de infância, pois tinha muitos chocolatinhos destes, e só podiam ser comidos no dia dos reis que era quando a árvore de natal era desmanchada. Eu e os meus primos fazíamos uma festa.
Continuando a saga dos nomes.
Eu para menina tenho decidido, mas o papá não se pronuncia diz a tal típica frase masculina "logo se vê", mas digam lá que Carlota não é um nome potente. Hum?
Como não pode ser uma decisão tomada só por mim, esse nome está em standby. Também gosto muito de Oriana, Madalena, Margarida, Mariana (já existe uma na família), mas Carlota acho simplesmente lindo!
Para rapaz aí é que é a indecisão, pois o pai adora o nome Miguel (por ser o dele), mas não acho muita piada o pai e o filho terem o mesmo nome, como ele é Miguel António, o avô é António já pensámos pôr António Miguel, mas tenho receio que mais tarde lhe chamem Tóino, Tó, Toni, etc.... Mas acho as criançasarranjam maneira para fazer troça com qualquer nome.
No meu caso por exemplo Tânia não rimava com nada, então gozavam comigo por ser pequenina, chamavam-me a pulguita, e como havia uma revista pornográfica com o meu nome................... pronto já estão a ver o filme.
Mas também gosto muito de Salvador,( o papá diz que é nome de Toureiro) Dinis, Duarte, Eduardo.
Mas como a Cory disse, ainda faltam 6 meses, tenho muito tempo para pensar nisso.
Caros amigos, quem me conhece sabe que sou uma amiga dos animais .
Eu sei e não me esqueci, que prometi postar fotos dos meus amigos de quatro patas.
Desde pequena que tenho uma ligação muito grande com os animais, principalmente com os cães, devido ao seguinte:
eu sou filha de pais divorciados desde os meus 3 anos de idade, apesar da minha tenra idade sofri muito, ao ponto de ficar gaga, de fazer xixi de noite nos vasos das plantas, e excluir-me socialmente.
Andei em tratamento psicológico, e quando fui para a escola primária com 5 anos, devido a fazer anos em Dezembro, e eu era e sou minorquita, todos gozavam comigo, não tinha amigos, e para ajudar as mães diziam para não falarem comigo pois eu era filha de pais divorciados (ainda não era muito comum).Estúpidas!
A minha única amiga era uma cadela pastora alemã que apareceu lá em casa, e por isso foi baptizada de Aparecida. Por recomendação do psicólogo tive que levar a cadela para a escola para me fazer companhia, o mais engraçado é que eu era meia leca, a cadela era maior que eu, e as duas sentadinhas na secretária no fundo da sala de aula era uma imagem bonita de se ver.
A partir daí adoro cães, e não gostava assim muito de gatos, pois achava-os falsos.
Quando conheci o meu amorzão mudei logo de opinião, pois adoptamos uma gata linda, cinzenta, de seu nome cusca, pois adorava cuscar, e o seu irmão um gatarrão enorme.
Tornaram-se uns amigalhaços, mas como nós moramos numa moradia junto a pinhais, os gatos andavam por lá e quando regressávamos a casa eles também. O gato foi o primeiro a desaparecer, nunca mais o vimos. Ficámos só com a Cusca, e quando ela teve crias ficámos logo com uma gata, era a Mimi, mais uma vez azar dos azares a Cusca por andar nos passios os caçadores devem tê-la confundido com um coelho, a Mimi pariu e ficámos com a Kikas e como o Speedy, mais uma vez a Mimi era uma vadia e adorava namorar com os gatos, logo apanhou uma doença chamada barriga de água que é transmitida sexualmente, e não tem cura, faleceu. A kikas morreu atropelada e o Speedy que é a foto que coloco abaixo (pois é a única que tenho neste PC) levou uma cacetada e estava estendido na estrada.
O speedy e a Cusca são os gatos que me deixaram mais marcas pois passaram mais tempo connosco, prometi que não queria mais gatos, pois estou farta de chorar, até ao mês passado.
No sítio onde trabalho apareceu um gato num motor de automóvel, que não tinha dono, e os meus colegas queriam jogá-lo ao rio e eu disse pelo amor de Deus eu fico com o gato, o Mimo, porque só queria miminho, há 3 dias que não sei dele. Tenho azar com os gatos, mesmo muito azar.